sábado, 23 de outubro de 2010

O Corvo


Poema criado por Edgar Allan Poe aonde o viúvo eu-lírico narra a sua "morte"
Simplesmente o melhor poema ja lido por mim, uma verdadeira relíquia do romantismo e objeto de fascínio deste que vos fala



O poema na integra aqui


Musica do Omnia aqui

Esse poema é especial, ele representa a tristeza suprema no mundo, a fraqueza do indivíduo perante as coisas e o desespero.
Edgar Allan Poe (Boston, 19 de janeiro de 1809 – Baltimore, 7 de outubro de 1849) foi um escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor estado-unidense.

Poe é considerado, juntamente com Jules Verne, um dos precursores da literatura de ficção científica e fantástica modernas. Algumas das suas novelas, como The Murders in the Rue Morgue (Os Crimes da Rua Morgue), The Purloined Letter (A Carta Roubada) e The Mystery of Marie Roget (O Mistério de Maria Roget), figuram entre as primeiras obras reconhecidas como policiais, e, de acordo com muitos, as suas obras marcam o início da verdadeira literatura norte-americana.

Ultimas palavras: "-Está tudo acabado: escrevam Eddy já não existe"

História: Edgar Allan Poe (Pow) dgar Allan Poe nasceu no seio de uma família escocesa-irlandesa, filho do ator David Poe Jr., que abandonou a família em 1810, e da atriz Elizabeth Arnold Hopkins Poe, que morreu após o nascimento de Rosalie, a irmã mais nova de Poe. em 1811. Depois da morte da mãe, Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, um mercador de tabaco bem sucedido de Richmond, que nunca o adotou legalmente, mas lhe deu o seu sobrenome (muitas vezes erroneamente escrito "Allen").
Placa no local de nascimento de Edgar Allan Poe, em Boston

Depois de frequentar a escola de Misses Duborg em Londres, e a Manor School em Stoke Newington, Poe regressou com a família Allan a Richmond em 1820, e registrou-se na Universidade da Virgínia, em 1826, que viria a frequentar durante um ano apenas. Desta viria a ser expulso graças ao seu estilo aventureiro e boêmio.
Retrato de Elizabeth Arnold Hopkins Poe, a mãe de Edgar Allan Poe

Na sequência de desentendimentos com o seu padrasto, relacionados com as dívidas de jogo, Poe alistou-se nas forças armadas, sob o nome Edgar A. Perry, em 1827. Nesse mesmo ano, Poe publicou o seu primeiro livro, Tamerlane and Other Poems. Depois de dois anos de serviço militar, acabaria por ser dispensado. Em 1829, a sua madrasta faleceu, ele publicou o seu segundo livro, Al Aaraf, e reconciliou-se com o seu padrasto, que o auxiliou a entrar na Academia Militar de West Point. Em virtude da sua, supostamente propositada, desobediência a ordens, ele acabou por ser expulso desta academia, em 1831, fato pelo qual o seu padrasto o repudiou até a sua morte, em 1834.

Poe mudou-se, em seguida, para Baltimore, para a casa da sua tia viúva, Maria Clemm, e da sua filha, Virgínia Clemm. Durante esta época, Poe usou a escrita de ficção como meio de subsistência e, no final de 1835, tornou-se editor do jornal Sothern Literary Messenger em Richmond, tendo trabalhado nesta posição até 1837. Neste intervalo de tempo, Poe acabaria por casar, em segredo, com a sua prima Virgínia, de treze anos, em 1836.

Em 1837, Poe mudou-se para Nova Iorque, onde passaria quinze meses aparentemente improdutivos, antes de se mudar para Filadélfia, e pouco depois publicar The Narrative of Arthur Gordon Pym. No verão de 1839, tornou-se editor assistente da Burton's Gentleman's Magazine, onde publicou um grande número de artigos, histórias e críticas. Nesse mesmo ano, foi publicada, em dois volumes, a sua colecção Tales of the Grotesque and Arabesque (traduzido para o francês por Baudelaire como "Histoires Extraordinaires" e para o português como Histórias Extraordinárias), que, apesar do insucesso financeiro, é apontada como um marco da literatura norte-americana.

Durante este período, Virgínia Clemm soube sofrer de tuberculose, que a tornaria inválida e acabaria por levá-la à morte. A doença da mulher acabou por levar Poe ao consumo excessivo de álcool e, algum tempo depois, este deixou a Burton's Gentleman's Magazine para procurar um novo emprego. Regressou a Nova Iorque, onde trabalhou brevemente no Evening Mirror, antes de se tornar editor do Brodway Journal. No início de 1845, foi publicado, no jornal Evening Mirror, o seu popular poema The Raven (em português "O Corvo").

Em 1846, o Brodway Journal faliu, e Poe mudou-se para uma casa no Bronx, hoje conhecida como Poe Cottage e aberta ao público, onde Virgínia morreu no ano seguinte. Cada vez mais instável, após a morte da mulher, Poe tentou cortejar a poeta Sarah Helen Whitman. No entanto, o seu noivado com ela acabaria por falhar, alegadamente em virtude do comportamento errático e alcoólico de Poe, mas bastante provavelmente também devido à intromissão da mãe de Miss Whiteman. Nesta época, segundo ele mesmo relatou, Poe tentou o suicídio por sobredosagem de láudano, e acabou por regressar a Richmond, onde retomou a relação com uma paixão de infância, Sarah Elmira Royster, então já viúva.

Diferentemente da maioria dos autores de contos de terror, Poe usa uma espécie de terror psicológico em suas obras, seus personagens oscilam entre a lucidez e a loucura, quase sempre cometendo atos infames ou sofrendo de alguma doença. Seus contos são sempre narrados na primeira pessoa.Ele teve quatro filhos.

Um certo dia Edgar A. P. foi encontrado ensandecido nas ruas de Baltimore, levado para um hospital psiquiatrico onde em delírios disse suas fatídicas palavras.

Uriel ceifou, assim, a alma do artista que mais o amou.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Criei um pequeno roteiro, nada muito grandioso, apenas um filmezinho que segue a tendência da era Youtube

Enjoy!

sábado, 17 de julho de 2010

Dilema de Uriel

Uriel, o anjo da morte, um personagem secundário na Bíblia e amaldiçoado por todos os que o encontram, a ponto de ser visto como um antagonista, ou até um vilão da história. Porém o papel dele no mundo é muito maior do que de um mero coadjuvante e muito mais digno do que o do vilão.
Afinal...
Alguém já parou para pensar no quanto o anjo da morte tem influência em nossas vidas?
Seguimos vivendo, dia após dia, sem ter qualquer “certeza” do que virá em seguida, porém todos têm a idéia fixa de que um dia iremos morrer.
“A única certeza é a certeza da morte”
Logo, vivemos em um mundo que caminha conscientemente para a morte, sem poder fugir deste caminho de forma nenhuma.
“Ninguém pode enganar a morte”
A idéia de que a morte é inevitável é contagiosa e bem aceita em nossa sociedade atual, se você andar na rua e perguntar a qualquer pessoa, ela te dirá que irá morrer um dia.
(Me pergunto como seria a vida de uma pessoa que nega a idéia de morte)
“Afinal qualquer vida é nada mais que uma morte adiada”
Logo vivemos em um beco sem saída, ou seja, cada atitude que realizamos em vida, nos levará, inevitavelmente para a morte, portanto cada ato seu é um ato que terminará em seu falecimento tornando assim todos nós em suicidas.
Além disso.
Ninguém sabe o que ocorre após a morte, nós, como judaico-cristãos somos direcionados a acreditar no conceito de céu, inferno. De que após fecharmos os olhos nesse plano, os abriremos para a vida eterna no local que nossa vida mais demonstrou afinidade (Inferno para os maus, Céu para os bons). Há também as teorias de renascimento, onde após a morte nosso espírito retorna em outro corpo, para viver novamente.
Todas essas teorias são aconchegantes, mas e se na pratica não for bem assim? Ou pior e se for assim mesmo?
Qual seria a utilidade de viver uma vida que não iria acabar nunca, renascendo e renascendo, sem ter lembrança da vida passada (Alguém aqui sabe quem foi em outra vida? Nem eu.) e qual o motivo de viver se temos que conter todos os nossos desejos para chegarmos ao paraíso e lá, passarmos uma eternidade de mais contensão?
Mas não iremos entrar em tais assuntos ágoras, pois o mais importante é discutir se todas essas teorias reconfortantes não forem mais do que só isso, uma forma de deixar as pessoas confortáveis com a idéia de morte?
E se após nossas existências neste mundo nós simplesmente nos unirmos ao Nada que rege o universo?
Seríamos então futuros Nada... porém como o Nada não tem passado nem futuro. Nós somos nada... Ou melhor
“Não somos nada”
Essa visão pode ser aterradora e com o tempo se tornar desesperadora, pois torna a busca pela felicidade algo incrivelmente contraditório.
E tornar um paradigma social contraditório e sem valor, trás o caos e a anarquia à vida.
(Não sou um defensor da anarquia como sistema político)
“Seja feliz, ou morra tentando”
Talvez o capitalismo tenha se entranhado tão fundo no pensamento humano que nós agora só conseguimos pensar em ter mais e mais, porém quando obtemos tudo o que queríamos, descobrimos coisas que não temos... Então as queremos. Ou não, isso talvez seja da natureza humana, possuir sempre mais!
Mas isso não é importante.
O importante é que esse ideal de sempre querer mais está, hoje, infiltrado na nossa busca pela felicidade
“A busca pela felicidade”
A felicidade geralmente é atribuída a um objeto, ou objetivo.
Objetos(objetivos) esse que só tem o valor que atribuímos as ele.
E a ‘busca pela felicidade’ é o caminho que se utiliza para alcançar esses fins.
A felicidade (Objeto ou objetivo) depois de alcançada tende a perder valor com o tempo e mudamos nossos objetivos, e objetos, padrão para perseguirmos novamente a felicidade.
Logo a busca pela felicidade é um ciclo onde o ponto inicial/final se chama infelicidade.
A busca pela felicidade está presente na sociedade como um todo desde que a cultura foi criada, mas quem é que pode dizer que é realmente feliz?
“Da felicidade a anarquia pessoal”
Coloquemos agora nossas mentes para funcionar, só por uns segundos, uma pessoa passa sua vida em busca da felicidade, porém sempre que a consegue, ela altera seu padrão de felicidade e consequentemente se tornando infeliz e recomeçando a sua jornada para a tão esperada felicidade... Esse ciclo continua até que essa pessoa morre se juntando ao Nada.
Onde mora o problema nisso?
Se nunca somos felizes para sempre, e não existe um propósito para vivermos, por que então insistimos na procura de algo que virtualmente não existe e não tem valor algum?
Já que não somos Nada, o mundo a nossa volta também faz parte desse Nada que somos. Logo nossas vidas são Nada, e só tem o valor que atribuímos para ela (Pois um dia já fomos o ideal de felicidade de alguém)
Essa idéia gera a chamada ‘anarquia pessoal’ pois nenhum poder pode responder essas perguntas, já que nenhum poder é digno por ele fazer parte do nada, sendo assim: nenhum poder existe.

“Fim”
Uriel, o anjo da morte, espreita muito mais a nossa vida do que imaginamos, tendo que, somos Nada, e a morte é o momento no qual passamos desta ilusão de algo para o Nada absoluto, Uriel sendo aqui a própria Morte, seria ele a única coisa que existe no universo.
A morte existe. A vida é contestável?
Talvez sim.
Para finalizar:
“A felicidade é o primeiro passo para a estupidez”

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mundo meu.

Filosofia do mundo do indivíduo:

Escrito para o "Quem sou eu" do Orkut

Por muito tempo venho tentando preencher esse espaço com algo, mas depois de pensar um pouco percebi que não poderia fazê-lo, pois teria que trocar essas palavras todo segundo, pois as pessoas, mesmo ninguém se dando conta disso, mudam o tempo todo, eu de hoje já sou diferente do eu de ontem, e o eu que começou esse texto já é diferente do eu dessa linha, e será diferente do eu das próximas.
Somos mutantes inconscientes e paradoxos consistentes, por exemplo, eu agora posso me classificar como:
-Um Otaku nacionalista
-Um Ninja teimoso
-Um estudante doido
-Um doido estudante
-Um hiperativo preguiçoso
-Um autista sociável
-Um louco abnegado

O eu é não é relativo apenas por tempo mas também por pessoa, o eu da minha mente é diferente do eu da sua e por conseqüência o eu na mente das pessoas que conheceram o meu eu por você, assim como o eu na cabeça de meu pai é diferente do eu na cabeça da minha mãe. Ou seja, para você eu posso ser um babaca, ridículo, masoquista, nazista, marxista, racistas, otaku, integralista, machista, viado, traveco, ou, uma pessoa legal, leal, amigável, divertida e imprevisível. Mas na minha concepção eu sou completamente diferente e na concepção dos outros eu sou completamente diferente também, ou seja, saibam que o seu EU existe apenas na SUA realidade, no SEU mundo, não estou chamando você de autista, apenas estou dizendo a verdade, cada um vive no seu respectivo mundo e na sua respectiva visão da realidade, alguns mundos são mais abertos outros são mais fechados e existem também aqueles vários mundos dentro de um.
Para terminar eu (Não o meu eu dentro de você, mas o meu eu) gostaria de deixar bem claro, que seu EU não é seu, ele é dividido por todos com quem você já teve contato direta ou indiretamente...


"Se és incapaz de sonhar, nasceste velho. Se o teu sonho te impede de agir segundo as realidades, nasceste inútil; se porém sabes transformar sonhos em realidade que encontram com a luz do teu sonho, então serás grande na tua pátria e a tua pátria será grande em ti."
Plínio Salgado
Olá, hoje eu tenho poucas coisas para contar, uma delas, e o melhor, é que estou contando o tempo para sair do país, eu vou fazer minha faculdade fora, um desejo que finalmente começa a ganhar forma, vou marcar os testes de inglês, e apartir de agora vai ser ao infinito e além!

A outra, menos importante ou emocionante, é que eu estou fanático por Rock Horror Picture show!



Simplesmente é o melhor musical que eu já vi, e ouvi!



Eu sei que parece meio emo, gay etc... Mas eu realmente gostei, as musicas são bem fortes e as letras são bastante originais, coisa que hoje em dia não se faz mais, com todos esses musicais High School.
O cinema e a música fazem um casamento perfeito nesse filme. simplesmente mágico!

Eu o tinha visto uma vez, no canal VH1, e me interessei por causa da musica Time Warp, foi um estouro, eu cantei e dancei junto com os "transilvans"! Acordei todo mundo em casa, mas nem me importei, eles já estavam prontos para acordar, afinal já eram 3 da manhã ^^"

Pois bem, alguns meses depois do incidente eu resolvi comprar o DVD do filme, e o apresentei, alegremente, ao aparelho de DVD e ao Home Theater eles se tornaram bastante íntimos...

Infelizmente parece que minha família não entendeu a beleza do filme tão bem quanto eu, e lá pela quinta vez que eu o revia, um dos meus familiares entrou na sala e deixou bem claro que eu teria de escolher entre começar a durmir cedo e ver meus musicais de tarde, ou continuar durmindo durante o dia e fazendo merda durante a noite.

Eu sinto falta de durmir durante o dia... xP

Ps. a peça ficou para depois... eu sei que faço bastante isso... Mas vá entender né?